A ALMA E A POESIA
É quando a alma estranha,
Se lança na ventania,
E o voo ganha,
Surpreendente altura,
E a alma deságua a amargura,
Além da imensidade.
É quando a poesia,
Se mistura,
Com a intensidade do vento,
Cicia na alma, invade,
Preenche o seu interior,
E um milagre acontece,
A alma enlouquece,
De incontida euforia,
Rodopia, concebe,
Um canto de louvor.
É quando a alma percebe,
Valeu a pena ser fugidia,
Sair da mesmice,
Aceitar a dor é tolice,
Quem foi que disse,
Que o sofrimento é senhor?
É quando em meio à bruma,
Alma e poesia se tornam uma,
Na noite fluente, reticente...
Inventam o esplendor.
É quando magia alguma,
Se compara a esse momento,
Misterioso, transcendente.
É quando a alma estranha,
Se lança na ventania,
E o voo ganha,
Surpreendente altura,
E a alma deságua a amargura,
Além da imensidade.
É quando a poesia,
Se mistura,
Com a intensidade do vento,
Cicia na alma, invade,
Preenche o seu interior,
E um milagre acontece,
A alma enlouquece,
De incontida euforia,
Rodopia, concebe,
Um canto de louvor.
É quando a alma percebe,
Valeu a pena ser fugidia,
Sair da mesmice,
Aceitar a dor é tolice,
Quem foi que disse,
Que o sofrimento é senhor?
É quando em meio à bruma,
Alma e poesia se tornam uma,
Na noite fluente, reticente...
Inventam o esplendor.
É quando magia alguma,
Se compara a esse momento,
Misterioso, transcendente.