ATEMPORAL
(Por Aglaure Martins)
Não há certezas nem incertezas em tempo algum,
há o tempo que corre livre e encarcera os homens.
O amanhecer sem você se faz tarde chuvosa
noite escura, estrada sem passagem
momentos d’espera, uma eternidade
porta que se fecha em parede rochosa.
O entardecer sem você se faz noite sem lua
negrume do céu, palavras ao léu
lágrimas que a alma lava e cava a vala
na face que o sorriso não desabrocha.
O anoitecer sem você se faz dia sem sol
neblina que espalha o cinza
e forra c’o véu o chão em mortalha
vedando da boca o beijo q’ ensaia a hora.
.
JP18102013-1638
(Por Aglaure Martins)
Não há certezas nem incertezas em tempo algum,
há o tempo que corre livre e encarcera os homens.
O amanhecer sem você se faz tarde chuvosa
noite escura, estrada sem passagem
momentos d’espera, uma eternidade
porta que se fecha em parede rochosa.
O entardecer sem você se faz noite sem lua
negrume do céu, palavras ao léu
lágrimas que a alma lava e cava a vala
na face que o sorriso não desabrocha.
O anoitecer sem você se faz dia sem sol
neblina que espalha o cinza
e forra c’o véu o chão em mortalha
vedando da boca o beijo q’ ensaia a hora.
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JP18102013-1638