O Deus de meu Concerto
Deus de meus caminhos, contigo fiz concerto
E de ti recebo a fartura das sementes hibridas
que de suas mãos caem para as nações...
Entrego aos povos no mais puro sentir de caridade
por ti e por tua vontade prosperam as nações que me recebem...
Não passam por mim, eu passo por entre os povos...
Pecando como homem, e como um arrependido amando!
Sigo com manto velho e empoeirado
apoiando minha fraqueza em áspero cajado
E com felicidade eu sei que na felicidade não serei lembrado!
Não são eles que por mim passam
sou eu que por eles passo...
Pois sigo o caminho dos espinhos
das pedras afiadas rasgando meus pés descalços
O caminho que leva a subida do pico da águia...
Trilho na fome do pão e na sede da água...
na solidão acompanhada pela lua de prata
E no abraço do sol que as vezes castiga
mas por vezes faz chover sobre minha cabeça gotas de graça!
E quando o corpo ressente a barriga vazia
um pequeno pardal divide comigo a cereja doce que bica
E com o doce que em meus lábios ficam, beijo os lábios dos que amo
E assim por momentos ligeiros vive o homem uma centelha de alegria!
Por vezes há revolta e lágrimas penitentes marcam meu rosto
Os olhos da pantera me olham e a ingratidão me devora...
Fico ali em seu estomago por um tempo sorvendo os ácidos de sua digestão
mas a pantera me vomita e novamente eu, pobre eremita, sigo meu caminho...
A esperança renasce,pois no final eu sei que receberei um abraço
Pois mesmo parecendo solitário e sem amigos eu nunca estive sozinho!
Sempre esteve me levando com apreço o Deus de meu coração
O Pai com quem fiz concerto!
Deus de meus caminhos, contigo fiz concerto
E de ti recebo a fartura das sementes hibridas
que de suas mãos caem para as nações...
Entrego aos povos no mais puro sentir de caridade
por ti e por tua vontade prosperam as nações que me recebem...
Não passam por mim, eu passo por entre os povos...
Pecando como homem, e como um arrependido amando!
Sigo com manto velho e empoeirado
apoiando minha fraqueza em áspero cajado
E com felicidade eu sei que na felicidade não serei lembrado!
Não são eles que por mim passam
sou eu que por eles passo...
Pois sigo o caminho dos espinhos
das pedras afiadas rasgando meus pés descalços
O caminho que leva a subida do pico da águia...
Trilho na fome do pão e na sede da água...
na solidão acompanhada pela lua de prata
E no abraço do sol que as vezes castiga
mas por vezes faz chover sobre minha cabeça gotas de graça!
E quando o corpo ressente a barriga vazia
um pequeno pardal divide comigo a cereja doce que bica
E com o doce que em meus lábios ficam, beijo os lábios dos que amo
E assim por momentos ligeiros vive o homem uma centelha de alegria!
Por vezes há revolta e lágrimas penitentes marcam meu rosto
Os olhos da pantera me olham e a ingratidão me devora...
Fico ali em seu estomago por um tempo sorvendo os ácidos de sua digestão
mas a pantera me vomita e novamente eu, pobre eremita, sigo meu caminho...
A esperança renasce,pois no final eu sei que receberei um abraço
Pois mesmo parecendo solitário e sem amigos eu nunca estive sozinho!
Sempre esteve me levando com apreço o Deus de meu coração
O Pai com quem fiz concerto!