Anel
O amor me destrói
Primeiro
Tira-me a fome
Logo
Me enfraquece
E ao mesmo tempo
De forma sublime
Cura feridas
O amor para mim
É o meridiano
Entre o céu
E o inferno
Mesmo quando amo
E me sinto pura
Estou suja
Minha alma tão livre
Em plena paz
Sofre com pensamentos laudatórios
E ignorados
Minha fé
É minha salvação
Não importa o caos
Eu sempre saberei
Pra onde voltar
Porém
Sempre me culpo...
Odeio essa palavra!
Que me assombra
E grita:
CULPADA!
"Será que meus anjos estão felizes comigo?"
A verdade é que nunca sei...
Mesmo que faça o meu máximo
Dói...
Ah!
Como é bom ser amada!
A paz do amor puro
É incomparável
Despi minha alma
Não o meu corpo
E a ti pertencem
Os batimentos
Enlouquecidos do meu coração
Você me ama na minha loucura
E na minha lucidez
Pela sua coragem
De entrar em minha vida
Merece todo meu grande amor