Poético Viver
Aprendi que a vida são momentos de despedidas do que fomos, cru aprender, felicidade é o instante pausado do necessário sofrer, demasiadas duras esquinas e a paciência por sina lições a nos cozer, e encontro em meio às rimas a resignação do viver,soletro o que no peito é guardado,o tecer do viver;
Aprendi que a vida tudo nos ensina, basta o caminhar para crer, caminhante traçando os atalhos, rememorando dos talhos que no peito de um ser se transmuta em aprendizados encravados na alma, o esmeril do acontecer, escrevendo escracho o indevassável dos rumos mais acertados que escolhi no viver;
Aprendi que a vida em conluio com o gemer, ironicamente pactuados com a fome e o nada se ter, é insana e quase nua travestida de palafitas para nos fazer saber, que das migalhas mais minguadas que jaz em palma aflita torna-se o sepulcro do se ser, e não se sendo nada, nem as prosas mais rimadas os aproximam de algum viver;
Aprendi que a vida são os sonhos, alucinações do que quer se ser, elixir com os devaneios mais risonhos, estímulo são as metas de um futuro que pode não ser, infante dança que outrora quando criança especulamos acerca do crescer,e crescidos não recordamos dos sorrisos sem pressa,dos imaginares que a um dia empresta o mais verdadeiro do ser,nos declamares encontro o pueril e mais discreto lúdico do viver;
Aprendi que a vida aos amores renega o não lacrimejar e o não doer, e que em meio às arestas das vielas dispersas os buscares um dia cessam, e que nem as prosas mais soberbas hão de conquistar qualquer ser, o afago há de ser de alma a alma, o sentir mais doado, notório aprender;
Aprendi que as letras interligadas com tinta, que as estrofes com suas mais variadas rimas, que os sonetos balbuciares por cisma, que os contos que em mente fascinam, que os pontuares exatidão modéstia e fina, que os versos que ingerimos por sina, que os verbos transpirares que aglutinam, que os poemas que em folhas desafiam, que as métricas que jazem em penas frias,que os mais intensos dedilhares, e nem sequer o Sarau que se anuncia,há de lecionar o que o poeta queria,aprendi que a vida é um punhado de alegria mesclada à dissabores, amores de não só um dia,amizades para o alento,letras e papel por inevitável companhia,aprendi que as letras me ensinam a escrever, vida o aprendizado poético do viver.
Aprendi que a vida são momentos de despedidas do que fomos, cru aprender, felicidade é o instante pausado do necessário sofrer, demasiadas duras esquinas e a paciência por sina lições a nos cozer, e encontro em meio às rimas a resignação do viver,soletro o que no peito é guardado,o tecer do viver;
Aprendi que a vida tudo nos ensina, basta o caminhar para crer, caminhante traçando os atalhos, rememorando dos talhos que no peito de um ser se transmuta em aprendizados encravados na alma, o esmeril do acontecer, escrevendo escracho o indevassável dos rumos mais acertados que escolhi no viver;
Aprendi que a vida em conluio com o gemer, ironicamente pactuados com a fome e o nada se ter, é insana e quase nua travestida de palafitas para nos fazer saber, que das migalhas mais minguadas que jaz em palma aflita torna-se o sepulcro do se ser, e não se sendo nada, nem as prosas mais rimadas os aproximam de algum viver;
Aprendi que a vida são os sonhos, alucinações do que quer se ser, elixir com os devaneios mais risonhos, estímulo são as metas de um futuro que pode não ser, infante dança que outrora quando criança especulamos acerca do crescer,e crescidos não recordamos dos sorrisos sem pressa,dos imaginares que a um dia empresta o mais verdadeiro do ser,nos declamares encontro o pueril e mais discreto lúdico do viver;
Aprendi que a vida aos amores renega o não lacrimejar e o não doer, e que em meio às arestas das vielas dispersas os buscares um dia cessam, e que nem as prosas mais soberbas hão de conquistar qualquer ser, o afago há de ser de alma a alma, o sentir mais doado, notório aprender;
Aprendi que as letras interligadas com tinta, que as estrofes com suas mais variadas rimas, que os sonetos balbuciares por cisma, que os contos que em mente fascinam, que os pontuares exatidão modéstia e fina, que os versos que ingerimos por sina, que os verbos transpirares que aglutinam, que os poemas que em folhas desafiam, que as métricas que jazem em penas frias,que os mais intensos dedilhares, e nem sequer o Sarau que se anuncia,há de lecionar o que o poeta queria,aprendi que a vida é um punhado de alegria mesclada à dissabores, amores de não só um dia,amizades para o alento,letras e papel por inevitável companhia,aprendi que as letras me ensinam a escrever, vida o aprendizado poético do viver.