ALUCINAÇÃO E MORTE

Do ubíquo leque de oferendas perjuradas outrora,
alucina o derradeiro silêncio,
sob vestígios dos arrebóis
onde abarcamos anseios incautos,
em melodias e versos ávidos
com que nos ensismesmamos cândidos,
a cozer sonhos com inexequíveis dormências.

Sob as salivas de nossas carnes apócrifas,
a face resplandecia, às máscaras negadas,
em quimeras ubíquas às quais nos intentamos
com trajes de chuvas a vazarem torpores
em laços de severos açoites.

Agora meus passos não são mais nuvem,
porque ontem nos perjuramos,
hoje somos anversos,
e o amanhã não mais nos existe.

Péricles Alves de Oliveira
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)
Enviado por Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent) em 17/09/2013
Reeditado em 18/09/2013
Código do texto: T4486477
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