__...Nas Asas de meu Cerne__...
Ébrio é o fel escorrido
Pela boca salubre da morte
D´onde aqui jaz esquecido
O coração qu´ao eterno sofre
Um sumarento caldo melífluo
Despenca desta mente picante
Anátema imersa em auspício
Urdida em mácula delirante
Um caldeirão escaldante em quimeras
Emerge de meu lumaréu
Nesta lida sou tempestade sidérea
Sou Serafim despencado lá do céu
Dos sibildos jazidos das sirenas
Caminho trôpego em meu divagar
Das flâmulas aquecidas em candeias
Mergulho num outoniço singular
Bendito é o fruto em mim inserido
No imo eriçante deste Eu
Mesmo n´ergástulo do mundo sofrido
Caminho ao destino qu´o Eterno prometeu