"CONSTRUÇÃO"

Na poesia, procuro sempre a minha cura...

Esqueço a vida dura; de um jeito maduro...

Uso as minhas metáforas, em letras separadas.

Excedo os meus limites, com vírgulas animadas.

Tudo caminha livre e fácil, em ondas agitadas...

Há palavras que sobem e descem, loucamente;

Por ladeiras e rampas, decentes ou empenadas.

Tudo o que é lançado, ondula como serpente.

Quando o sol e a lua sorriem ou se falam,

Ouve-se ao longe um canto que se sente...

As noites e os dias, são agora leves e breves.

Oiço os sons da floresta; puros, que me embalam.

As cruas verdades, rolam redondas por esse mar;

Como cardumes carentes e ausentes de luar...

Mongiardim Saraiva
Enviado por Mongiardim Saraiva em 09/09/2013
Reeditado em 04/01/2014
Código do texto: T4473333
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