Ninguém ousa
Ninguém ousa
No domingo parece que o destino repousa
Sob o silêncio e a inércia o tempo pousa
Permanece totalmente em branco a lousa
Sequer simula alçar voo a quieta mariposa
Desatenta e desinteressada fica a esperta raposa
Abstraídos, em seus mundos particulares, marido e esposa
Romper esse tênue (des)equilíbrio ninguém ousa.
Leonardo Andrade