Nada do que foi será...
Aquele buraco negro simulado de passado,
Está gravado, mas não pode ser clonado.
Levou-me o instante pulsar.
Arrancou de mim a inspiração.
Sugou-me o poema que não li.
Cegou-me a beleza que não vivi
Todas as coisas que não vi...
Empobreceu o que não percebi.
Sugou-me o que fiz e o que não fiz.
Negou-me o ato e o desato do fato,
Sugou-me também as oportunidades.
Despiu-me sem fazer nenhum contato.
Sugou-me as emoções, sentidas e não sentidas.
Despertou-me o senso da mobilidade inerte.
Sugou-me até o precioso instante sinfônico
Na fragrância de um Oboé de Mozart.
Sugou-me o amor, e em vão, na aflição tentei prega-lo na parede.
Desprendeu-se de quaisquer apegos deixando-me desprovido
Sugou-me a magia de todos os sorrisos e afetos,
Deixando-me com a boca inerte, estancada e presa.
Em contraponto, sugou-me também todos os seus contrários.
Não permitindo a valiosa confrontação dos contraditórios.
Lá onde tudo mergulhou na obscuridade
Ficou o vazio sem o conteúdo da alma
E definitivamente calou-se.
Silente e sem reavivar a memória.
Restando-me apenas pedaços de antiguidades,
Fotografados na retina, na lembrança.
Que trago agora rebobinado em versos
Na mais inocente e remota esperança.
Lufague & Hilde.
Aquele buraco negro simulado de passado,
Está gravado, mas não pode ser clonado.
Levou-me o instante pulsar.
Arrancou de mim a inspiração.
Sugou-me o poema que não li.
Cegou-me a beleza que não vivi
Todas as coisas que não vi...
Empobreceu o que não percebi.
Sugou-me o que fiz e o que não fiz.
Negou-me o ato e o desato do fato,
Sugou-me também as oportunidades.
Despiu-me sem fazer nenhum contato.
Sugou-me as emoções, sentidas e não sentidas.
Despertou-me o senso da mobilidade inerte.
Sugou-me até o precioso instante sinfônico
Na fragrância de um Oboé de Mozart.
Sugou-me o amor, e em vão, na aflição tentei prega-lo na parede.
Desprendeu-se de quaisquer apegos deixando-me desprovido
Sugou-me a magia de todos os sorrisos e afetos,
Deixando-me com a boca inerte, estancada e presa.
Em contraponto, sugou-me também todos os seus contrários.
Não permitindo a valiosa confrontação dos contraditórios.
Lá onde tudo mergulhou na obscuridade
Ficou o vazio sem o conteúdo da alma
E definitivamente calou-se.
Silente e sem reavivar a memória.
Restando-me apenas pedaços de antiguidades,
Fotografados na retina, na lembrança.
Que trago agora rebobinado em versos
Na mais inocente e remota esperança.
Lufague & Hilde.