ENTRE O MEDO E O NADA

Eu tenho medo

Do medo que

Eu possa sentir

Ao assimilar o nada que sou

Sim! Porque não passamos

De uma pequena célula

Um grão de poeira

Nesta imensa galáxia

Dá medo pensar

Que éramos alguma coisa

E de repente descobrir

Que somos nada!

Tudo é tão efêmero

Que até ontem eu pensava ser

Hoje descubro que sou

Apenas um último sopro...

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22.08.13

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 22/08/2013
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