__...Do inverno ao clarão n´Alma__...
Pela faustosa paisagem augustal
Profiro odes à venusta Gaia
Serenas letras d´inverno fulgural
Deleitadas aos gritos d´uma lufada
Observo o argentecérulo celestino
A abrilhantar o melífluo de meus olhos
São as notas d´Anjos vespertinos
Bailando ao regaço dos abrolhos
Dos fiordes avisto as brumas claras
Que serenas destoam em ruínas abissais
Deste mundo sou filho das deusas alvas
Dúcteis formas das almas surreais
Pelas esferas cristalinas de meu ser
O inverno alavanca no calor de mi´alma
Nesta era sou vate, gitano a apetecer
O serafim presente, neste espírito qu´ama