BAILARINA – Um duo
Seus sonhos bailam na ponta dos pés
ao som de VIVALDI
Parece um cisne branco flutuando no lago
Dançando ao mavioso Tchaikovsky
Na imagem cinética de sua imagem
desenha-se a música...
Paira no ar deslumbrado a mais rara beleza
Na fluidez dos intensos passos mágicos
Nos olhos, um ponto de vista no azul
de qualquer canto de luz...
A luminosidade brilha e cativa sonho pueril
É a arte com seu fascínio que seduz
E o corpo que dança e contorna,
Contorce sensual...
Movimentos suaves ornam o cenário
Tudo parece apropriado a um relicário
No mover-se do som,
do compasso e da entrega...
Os olhos brilham no mesmo tom
Não há palavra que se emprega
Concentra, descentra e voeja,
e se perde e se ganha
na parte exata da transformação...
Bocas se fecham em suspiros
Corpos e corações palpitam acesos
É raro o espetáculo que se presencia
Verga a sapatilha com precisão
emoldurando constante equilíbrio
Circula passos de maestrina
Que a todos logo fascinam
A bailarina surpreende a música,
o chão dos seus rodopios
e ultrapassa os limites...
Nunca se viu proeza maior
A emoldurar um quadro de leveza
A arte na sua exuberância plural
Na envergadura do corpo,
espelha a alma
e sorri liberta.
Deusa única e altiva
Contorce o esplendor
E filtra a essência do amor
Leve borboleta ou voo de uma garça,
no espaço acrobático,
baila graciosa e bela
Nada a ela tão esbelta se compara...
Com os movimentos que espalha
Parece que o céu nela se espelha
Sonho de menina
Bailarina...
Graça Campos & Hildebrando Menezes
Seus sonhos bailam na ponta dos pés
ao som de VIVALDI
Parece um cisne branco flutuando no lago
Dançando ao mavioso Tchaikovsky
Na imagem cinética de sua imagem
desenha-se a música...
Paira no ar deslumbrado a mais rara beleza
Na fluidez dos intensos passos mágicos
Nos olhos, um ponto de vista no azul
de qualquer canto de luz...
A luminosidade brilha e cativa sonho pueril
É a arte com seu fascínio que seduz
E o corpo que dança e contorna,
Contorce sensual...
Movimentos suaves ornam o cenário
Tudo parece apropriado a um relicário
No mover-se do som,
do compasso e da entrega...
Os olhos brilham no mesmo tom
Não há palavra que se emprega
Concentra, descentra e voeja,
e se perde e se ganha
na parte exata da transformação...
Bocas se fecham em suspiros
Corpos e corações palpitam acesos
É raro o espetáculo que se presencia
Verga a sapatilha com precisão
emoldurando constante equilíbrio
Circula passos de maestrina
Que a todos logo fascinam
A bailarina surpreende a música,
o chão dos seus rodopios
e ultrapassa os limites...
Nunca se viu proeza maior
A emoldurar um quadro de leveza
A arte na sua exuberância plural
Na envergadura do corpo,
espelha a alma
e sorri liberta.
Deusa única e altiva
Contorce o esplendor
E filtra a essência do amor
Leve borboleta ou voo de uma garça,
no espaço acrobático,
baila graciosa e bela
Nada a ela tão esbelta se compara...
Com os movimentos que espalha
Parece que o céu nela se espelha
Sonho de menina
Bailarina...
Graça Campos & Hildebrando Menezes