...__O arrebol d´Alma...__
Os fios argênteos da lua me tocam
Adentram nesta derme semi pálida
Usufruindo de mias veias que se transformam
Num nylon translúcido de pulsação gélida
Meu pulso ainda baila saltitante
Mas catatônico, num ballet anti charmoso
A merencória ainda toma-me plangente
Haurindo meus versos e espírito sequioso
Ouço o séquito zelando por meu corpo
Em elegias lamentosas e frias idolatrias
Odes calamitosas perfurando o meu roto
Acordes tenebrosos de cândida melancolia
O meu sol aos poucos por aqui s´apaga
Fenece num arrebol docemente cantante
Purificando totalmente mia insana mágoa
Para o renascer do inesperado luar apaziguante
Sinto as lambidas gélidas do abissal
A melarem esta face tão carrancuda
Entregue estou ao meu inferno, ao meu mal
Infausto bardo, forjado pelas lâminas imundas
E os vermes esfaimados cá s´apetecem
De cada verso, cada neurônio ainda vivo
Colonizando este vate d´ardores qu´aquecem
O amor qu´ainda reina em meu mundo perdido
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apenas um ensaio poético...
ao som de Empyrium
http://www.youtube.com/watch?v=FEQA9kfU_H0&list=FLgMC4kRYGTAJydn06Nd4oeg