___...Quand´a Alma ressurge...___
Descansa cá sempiterna
Esta mácula em mim enjaulada
A solidão por aqui é eterna
Arte d´uma sina exalada
Faustuosa cifra serena
O som das migalhas do tempo
Despenca ao pé d´arrebol
Continuo assíduo, sorvendo
O fulgor da energia do Sol
E assim find´o tormento
Um adágio então se reafirma
Ante ao lumaréu de meus olhos
Que melífluos cá profetizam
O desgosto atroz em meu zimbório
Uma rútila luz se concretiza
Entronado em um cândido reinol
D´onde as labaredas d´anjos vivificam
A musculatura de meu coração
Ao espírito e à alma purificam
Um brando sabor d´alienação
C´excelência reafirmo o presente
Munido em brandura e pouca dor
Disseco a merencória luzente
Refilo a cinérea parede do dissabor
Desta terra levo a fértil semente