DEMONIO DO SILENCIO
DEMÔNIO DO SILÊNCIO
A noite, lentamente surge, e muito fria
A lua, toda encoberta por nuvens densas
E sobre o poeta, denota, pensares
Que outrora se torna, magia...
Em um caldeirão, elementos
Para um contentar, pagão
Evoca se o demônio em meio ao silêncio
E o vento assopra, arrepiando todo o corpo.
A mandiga é forte, magia pura
Que tranca a mulher alheia em brasas
Espetando o boneco com suas vestes
Fermenta em burburinhos no caldeirão!
A noite coberta pela treva
Ninguém vê nada, ou escuta
Apenas o bicho, demônio, agita o poço...
E assim é o cenário, denso, louco!
Despi suas vestimentas, e invoca encarnado
Invocando cada potestade, e exus da noite
Trancando o caminho da mulher, e trazendo
Ao encontro lasciva, eu demônio do silêncio.