DEMONIO DO SILENCIO

DEMÔNIO DO SILÊNCIO

A noite, lentamente surge, e muito fria

A lua, toda encoberta por nuvens densas

E sobre o poeta, denota, pensares

Que outrora se torna, magia...

Em um caldeirão, elementos

Para um contentar, pagão

Evoca se o demônio em meio ao silêncio

E o vento assopra, arrepiando todo o corpo.

A mandiga é forte, magia pura

Que tranca a mulher alheia em brasas

Espetando o boneco com suas vestes

Fermenta em burburinhos no caldeirão!

A noite coberta pela treva

Ninguém vê nada, ou escuta

Apenas o bicho, demônio, agita o poço...

E assim é o cenário, denso, louco!

Despi suas vestimentas, e invoca encarnado

Invocando cada potestade, e exus da noite

Trancando o caminho da mulher, e trazendo

Ao encontro lasciva, eu demônio do silêncio.

Heronildo Vicente
Enviado por Heronildo Vicente em 21/07/2013
Código do texto: T4397603
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.