Revendo valores – Um duo!
Hoje revejo valores...
Conceitos e normas sem cabimento.
Como montanha de cobertores
Incrustados em minha mente
Preceitos a regularem procedimentos
Que anos a fio insisti em preservar.
Como ser servil e obediente
Sem o menor constrangimento
Escravo dos hábitos e costumes
Como múmia em sarcófago
Atada às bandagens seculares
Que perderam o significado, o quê de sagrado.
Tornaram-se fardo, aprisionando e aprisionados.
É preciso ventilar agora com nova roupagem...
Abandonar os grilhões das masmorras
Ranço mal cheiroso do Velho Testamento
Guardados num cofre trancado
onde deposito o melhor de mim.
Quero me abrir para o Homem Novo
E o melhor de mim seria fruto
de conceitos padronizados?
Arquétipos bolorentos amalgamados
Valores atemporais... Herança de ancestrais...
Fui palco de suas (im)posições;
plateia de suas (in)decisões.
enredo de suas (con) tradições,
curvando-me às alienações.
Tudo tão sutil e sincronizado
A impedir o fluxo do oxigênio
Para deixar o cérebro ventilado
Tornamos difíceis as fases da vida
No uso, abuso e desuso...
Das regras intrusas
sangrando expostas feridas,
quando a dor mais renhida
Entra... Sem bater.
Testemunhamos acontecimentos.
Os mais diversos e adversos. O viver!
Cerceia a pureza do pensamento
E me impede de florescer
Há então que se refletir e reordenar
Quando o embate conflitante faz prevalecer
Novas energias terão que se produzir
A vontade de vencer... Ou se perder...
Hoje os vejo enfraquecidos,
desvalorizados, envelhecidos...
Sem o menor e completo sentido.
Perderam a garantia e por ironia
agora são espelhos a refletir legados...
Por mim renegados.
Tudo está tão límpido e claro
Que meu olhar consegue enxergar
Bem ali no além do horizonte
Pobres valores desgastados pela vida
que não puderam acompanhar.
Será fruto de algum moralismo exacerbado?
Que entrou pelas frestas da alma e se alojou
Ultrapassou-os a evolução do tempo
e hoje, sem tempo, coíbem o desejo de mudar.
Como é bom e belo
Estar nessa nova roupagem
Com a plasticidade da essência
Vestido dessa suave plumagem
A bafejar e fluir a esperança
Liberto-os e me liberto.
Quero tocar a nova era
Sem mais perdas e esperas
Que vão embora!
O tempo corre lá fora
e eu o preciso alcançar...
De mãos dadas com as estrelas.
Duo: Carmen Lúcia Carvalho & Hildebrando Menezes
Hoje revejo valores...
Conceitos e normas sem cabimento.
Como montanha de cobertores
Incrustados em minha mente
Preceitos a regularem procedimentos
Que anos a fio insisti em preservar.
Como ser servil e obediente
Sem o menor constrangimento
Escravo dos hábitos e costumes
Como múmia em sarcófago
Atada às bandagens seculares
Que perderam o significado, o quê de sagrado.
Tornaram-se fardo, aprisionando e aprisionados.
É preciso ventilar agora com nova roupagem...
Abandonar os grilhões das masmorras
Ranço mal cheiroso do Velho Testamento
Guardados num cofre trancado
onde deposito o melhor de mim.
Quero me abrir para o Homem Novo
E o melhor de mim seria fruto
de conceitos padronizados?
Arquétipos bolorentos amalgamados
Valores atemporais... Herança de ancestrais...
Fui palco de suas (im)posições;
plateia de suas (in)decisões.
enredo de suas (con) tradições,
curvando-me às alienações.
Tudo tão sutil e sincronizado
A impedir o fluxo do oxigênio
Para deixar o cérebro ventilado
Tornamos difíceis as fases da vida
No uso, abuso e desuso...
Das regras intrusas
sangrando expostas feridas,
quando a dor mais renhida
Entra... Sem bater.
Testemunhamos acontecimentos.
Os mais diversos e adversos. O viver!
Cerceia a pureza do pensamento
E me impede de florescer
Há então que se refletir e reordenar
Quando o embate conflitante faz prevalecer
Novas energias terão que se produzir
A vontade de vencer... Ou se perder...
Hoje os vejo enfraquecidos,
desvalorizados, envelhecidos...
Sem o menor e completo sentido.
Perderam a garantia e por ironia
agora são espelhos a refletir legados...
Por mim renegados.
Tudo está tão límpido e claro
Que meu olhar consegue enxergar
Bem ali no além do horizonte
Pobres valores desgastados pela vida
que não puderam acompanhar.
Será fruto de algum moralismo exacerbado?
Que entrou pelas frestas da alma e se alojou
Ultrapassou-os a evolução do tempo
e hoje, sem tempo, coíbem o desejo de mudar.
Como é bom e belo
Estar nessa nova roupagem
Com a plasticidade da essência
Vestido dessa suave plumagem
A bafejar e fluir a esperança
Liberto-os e me liberto.
Quero tocar a nova era
Sem mais perdas e esperas
Que vão embora!
O tempo corre lá fora
e eu o preciso alcançar...
De mãos dadas com as estrelas.
Duo: Carmen Lúcia Carvalho & Hildebrando Menezes