"Ficou Por Isso Mesmo"

Justificado pela fé,

Assim como o limão e o café... São pelo o açúcar.

No tribunal um banzé:

"Que Jesus de Nazaré" A promotoria retruca,

Jumenta a pururuca? Não após o calvário.

Me deixe, me deixe.

Agora sei que peixes,

Vivem também fora do aquário.

Em silêncio comprou o meu barulho a vista.

Passei no crivo,

Me inscreveu no seu livro,

Apagou todas as pistas...

Dos meus crimes.

Em erro fui achado,

Mas ele não me manteve fechado,

Naquele regime.

Pobre, nu, miserável,

Mas pela dívida imperdoável... Não paguei um níquel.

Livre e desimpedido,

Apesar dos pedidos: "Crucifique-o!"

Querem ver-me pelas costas,

Cadeias postas... Nos pulsos e tornozelos.

Seu amor é um ultraje,

Pra esse tipo que age... Pra obtê-lo.