DE  OLHOS CERRADOS

Ainda é verde essa linguagem,
essas palavras graves,
pesadas folhas de inverno.
Transformam o lodo  em pedra
para a construção do templo interior.
Colunas que fulguram sob nevoeiros,
degraus que emergem sob a relva,
onde os pés se entregam.
Tumulto da alma que se eleva.
E verte, verte,
o certo e o errado.
E os olhos cerrados
já leem a luz nas trevas.
 
 
(Direitos autorais reservados).
Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 21/06/2013
Reeditado em 29/09/2013
Código do texto: T4352448
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.