A cigana, o sol, a nudez e eu (Luis Adriano Correia)

Eu não quero me vestir de cigana

Tão somente pra cantar o sol.

Eu quero mesmo é ser sol

Pra iluminar a cigana.

E nessa troca fotossintética

Um sol-cigano ser

Por vezes sol

Por vezes cigano

Sentir-me gente em qualquer plano.

Ser todas as gentes em um ser só

E do ser que sou, quero ser

Este ser que é SOL.

Transformando contato em identidade

Neste assumir e despir antropológico

Como numa revolução

Que o meu corpo apossa

E de posse do corpo bem ligeira ela vem

E minha mente liberta.

Se eu me encontrava vestido

E me achava decente

Mais que decente encontrei-me nu

Despi-me Antropologicamente.

Poesia escrita em 12 de novembro de 2012, depois de ruminar alguns momentos vividos no 1º Módulo do Curso de Extensão em Realidade Brasileira.

Confiram este vídeo da Abertura dda 1ª Turma do Curso de Extensão em Realidade Brasileira NUSP/UFAL a qual sou estudante, encantado e encantante...