AMOR e MORTE
AMOR e MORTE
Por Heronildo Vicente
Venho a dias a julgar
Qual a imensidão de se amar?
Se o amor pode ser morte
Amor de morte súbita!
Estendi meu corpo sobre tapete
Repensei nas vertentes, peste
Se morrer, como saberei se amei
Ou se amar e saber que morri!
Quero unir o amor a vida
Mas parece que tudo complica
É um lado talvez egoísta
Mas é os pensares, meus, teus...
O coração é um órgão vazio
De carne e musculo
Que capacitam os batimentos
Um, dois... enfim... Compassos.
A morte é certa para todos
E o amor, é para quem busca!
Mas se busco e não encontro amor
Queira dizer, que sou fadado a morte?