Visão ou visagem?

Mirada.

Vejo a luminosidade da obliquidade da curva.

De uma rua reluzindo,

Pelo sol a pino.

Ponto x da minha visão ou,

Ponto externo da minha imaginação?

Estrada, rua, vereda...

Caminho de ida, sempre ida...

Para todo e nenhum lugar.

Dado por antecipação.

Mais parece alucinação.

Mirada.

Vejo a curva iluminada.

Projeção de um caminho simbólico,

Que convida a caminhar,

Para todo e nenhum lugar.

Imagem geminal.

Luminosa,

Que antecipadamente me inunda,

Com sua beleza.

Idealização de uma estrada,

Que mais parece alucinação,

Convida na vida,

Sempre a caminhar.

Por idealização na vida ando,

Sigo.

Rua perfeita que se apresenta

Como a curva de uma rua iluminada,

Pelo sol do meio-dia.

Rua perfeita que, ao caminhar,

Sem a surpresa da luz e da curva,

Sou iluminada pela luminosidade da imaginação,

Vida, real transcendente... Mais nada.

(de Assis Furtado, 16/06/13)

Francisca de Assis Rocha Alves
Enviado por Francisca de Assis Rocha Alves em 16/06/2013
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