CADA MOMENTO
Não suportou mais,
O peso dos silenciosos ais,
O coração tenso,
O espírito aflito,
Liberou de si um imenso,
Um agudo grito,
Que levado pelo vento,
Rasgou o firmamento,
Sensibilizou os seres siderais,
Que inundaram o seu semblante,
Com lumes confortantes,
E ela na noite fria,
Moveu o seu olhar,
Sentiu uma divina ternura,
Ocupando o lugar da amargura,
E ela se perdoou, fluiu...
Chorou, mas, de transcende alegria,
Chorou e ao mesmo tempo sorriu,
Armazenou cada momento,
Na sua nua intimidade,
Para encarar,
Com o novo dia,
A solidez da realidade.
Não suportou mais,
O peso dos silenciosos ais,
O coração tenso,
O espírito aflito,
Liberou de si um imenso,
Um agudo grito,
Que levado pelo vento,
Rasgou o firmamento,
Sensibilizou os seres siderais,
Que inundaram o seu semblante,
Com lumes confortantes,
E ela na noite fria,
Moveu o seu olhar,
Sentiu uma divina ternura,
Ocupando o lugar da amargura,
E ela se perdoou, fluiu...
Chorou, mas, de transcende alegria,
Chorou e ao mesmo tempo sorriu,
Armazenou cada momento,
Na sua nua intimidade,
Para encarar,
Com o novo dia,
A solidez da realidade.