Desnutrição
Disseram um dia, meu Pai,
Que a fúria flamejante
Nesse mundo de discórdia
Foi um “diz que vai”,
Sem caminho, errante,
Noite em claro, treva em dia,
Focos de luz alienantes...
Encarcerados nesse coma,
Buscamos mesmo o antes
Na busca do amanhã
Embebidos pela soma,
Anjos na berlinda sob o afã
Lunático, monótono... lama
Funesta, hipnótica, vã,
Eis as consequências dos atos
Não correspondendo aos fatos,
Encharcando nossos pensamentos,
Delongas de um presságio asteca,
De entidades diversas e sabor
Plural, multicolor, sob a louca
Sanidade ébria de amor,
Bem vindo, biene ... well... come,
Insaciável querer que não some,
Necessidade que gera dor...
Mas como, Analgesia incolor?
(Niedson Medeiros, 09 de junho de 2013)
Boa noite, prezado leitor, talvez não consigamos desvendar a verdade acerca da omissão dos gestores e meios de comunicação em massa, gostaria de dedicar, carinhosamente, esses versos aos amigos que compartilham a berlinda na qual nos encontramos na pós-modernidade, são questionamentos como "e agora, o que virá?", "como devo agir?" talvez nos leve a situações nas quais as consequencias de nossos atos não correspondam ao contexto dos próprios. Sejamos bem-vindos, essa é a pós-modernidade zeladora da responsabilidade de guardar os tesouros conquistados pelos antepassados para uso e transformações racionais em momento e local adequados, bem como acometida por uma tal hipnose a ser quebrada, conforme as demandas vindouras...