O BEIJA-FLOR E A LUA
Desejou mudar a rotina,
Desafiou o limite do instante,
Ousou, trocou o dia,
Pela noite de utopia,
Voou... além do que poderia,
Tocou a face da lua menina,
Encheu de encanto as retinas,
Buscou uma canção,
Da sideral dimensão,
E cantou como nunca havia cantado,
Exultou a menina linda,
Amiga-irmã dos poetas,
Que se sentiu mais linda ainda,
Ante a harmoniosa oferta,
Como prova de gratidão,
Ao amor do beija-flor,
Recolheu do seu interior,
Uma réstia, etérea, plena,
E depositou em suas penas.
Desse encontro em diante,
O radiante colibri,
Voltou diferente dos seus semelhantes,
Além do brilho que o cobria,
Trazia dentro de si,
A transcendência de ser,
Algo poético, enigmático,
Que somente os lunáticos,
Conseguem entender.
Desejou mudar a rotina,
Desafiou o limite do instante,
Ousou, trocou o dia,
Pela noite de utopia,
Voou... além do que poderia,
Tocou a face da lua menina,
Encheu de encanto as retinas,
Buscou uma canção,
Da sideral dimensão,
E cantou como nunca havia cantado,
Exultou a menina linda,
Amiga-irmã dos poetas,
Que se sentiu mais linda ainda,
Ante a harmoniosa oferta,
Como prova de gratidão,
Ao amor do beija-flor,
Recolheu do seu interior,
Uma réstia, etérea, plena,
E depositou em suas penas.
Desse encontro em diante,
O radiante colibri,
Voltou diferente dos seus semelhantes,
Além do brilho que o cobria,
Trazia dentro de si,
A transcendência de ser,
Algo poético, enigmático,
Que somente os lunáticos,
Conseguem entender.