se tivesse me conhecido...
O mistério, nossas lutas, nossos amores e a morte sempre nos espreitando. O poema vislumbra a saída: o amor, que tudo muda, que nos faz renascer, não o amor carnal, mas o amor espiritual pela vida, pela natureza, que nos criou(Gilberto Dantas).
..Se tivesse me conhecido
http://youtu.be/TJ4z5xlViwo
Pena, os anos passaram,em idílico sonho
Habito um corpo que se despede de mim...
Quanto,enfim, pudera fazer,assim,suponho
A melancolia fala-me,de um jeito,carmesin...
“Se,pois, tivesse me conhecido,ainda,agora”
Saberia que,encoberto por este ser manso
Explode temível vulcão flamejante,nesta hora!
Onde densas lavas acuam a alma num canto”
Deveras,deixei-me ficar oculto ,mera fantasia...
Não percebia,que da vida,interminável drama
Se avolumava ao meu redor e,eu nada sabia !
Ouço,dentro de mim,que meu espírito reclama.
Ah!que,em verdade,eu,ainda, não me conhecia
Sou criatura coberta de imenso vicio ,não nego !
De tornar cativo o amor que,entre os dedos,saia
Mas,como saber da real ternura, sou pobre cego
Entendo,agora,que com coração a porta se abre!
Libertando minh’alma,tudo parece calmo,tão belo
Que desta paz,sinto que me comove e me invade...
Ah!transmutou-se em amor,este antigo flagelo!...
obs.ao utilizar a palavra carmesin,procurei tornar este poema "cromático",adjetivando o sentimento de melancolia,num sofrimento
onde a alma " sangra de forma rutilante",a melancolia deixa seu aspecto passivo,contemplativo e confessa o real conflito que o ser humano padece.
O mistério, nossas lutas, nossos amores e a morte sempre nos espreitando. O poema vislumbra a saída: o amor, que tudo muda, que nos faz renascer, não o amor carnal, mas o amor espiritual pela vida, pela natureza, que nos criou(Gilberto Dantas).
..Se tivesse me conhecido
http://youtu.be/TJ4z5xlViwo
Pena, os anos passaram,em idílico sonho
Habito um corpo que se despede de mim...
Quanto,enfim, pudera fazer,assim,suponho
A melancolia fala-me,de um jeito,carmesin...
“Se,pois, tivesse me conhecido,ainda,agora”
Saberia que,encoberto por este ser manso
Explode temível vulcão flamejante,nesta hora!
Onde densas lavas acuam a alma num canto”
Deveras,deixei-me ficar oculto ,mera fantasia...
Não percebia,que da vida,interminável drama
Se avolumava ao meu redor e,eu nada sabia !
Ouço,dentro de mim,que meu espírito reclama.
Ah!que,em verdade,eu,ainda, não me conhecia
Sou criatura coberta de imenso vicio ,não nego !
De tornar cativo o amor que,entre os dedos,saia
Mas,como saber da real ternura, sou pobre cego
Entendo,agora,que com coração a porta se abre!
Libertando minh’alma,tudo parece calmo,tão belo
Que desta paz,sinto que me comove e me invade...
Ah!transmutou-se em amor,este antigo flagelo!...
obs.ao utilizar a palavra carmesin,procurei tornar este poema "cromático",adjetivando o sentimento de melancolia,num sofrimento
onde a alma " sangra de forma rutilante",a melancolia deixa seu aspecto passivo,contemplativo e confessa o real conflito que o ser humano padece.