UMA ESTRELA
Minha alma voa no vácuo do vento,
Vento macio que amanha a tarde,
Minha alma festeja, deseja o encantamento,
É amiga-irmã da liberdade.
Minha alma se desarma, se desnuda,
Das coisas de uma vida concreta,
Sente uma euforia quase absurda,
Acende, transcende, se rende ao eu poeta.
Minha alma sonha... enquanto anoitece,
Colhe no céu uma estrela; me oferece.
- - - - - - - - - - - -
PERFUME
A minh'alma, errante, anda à procura
do amor, que não sei onde é que mora.
Já andei perscrutando a noite escura,
perdi tempo e, também, a minha hora.
Até mesmo o busquei pelas igrejas,
tão contrita mergulhada em oração,
murmurando: glória, amém, bendito seja...
é enorme este vazio, foi em vão.
Minha alma, persistente, é teimosa.
Sente o espinho, mas não desiste da rosa.
(HLuna)
Minha alma voa no vácuo do vento,
Vento macio que amanha a tarde,
Minha alma festeja, deseja o encantamento,
É amiga-irmã da liberdade.
Minha alma se desarma, se desnuda,
Das coisas de uma vida concreta,
Sente uma euforia quase absurda,
Acende, transcende, se rende ao eu poeta.
Minha alma sonha... enquanto anoitece,
Colhe no céu uma estrela; me oferece.
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PERFUME
A minh'alma, errante, anda à procura
do amor, que não sei onde é que mora.
Já andei perscrutando a noite escura,
perdi tempo e, também, a minha hora.
Até mesmo o busquei pelas igrejas,
tão contrita mergulhada em oração,
murmurando: glória, amém, bendito seja...
é enorme este vazio, foi em vão.
Minha alma, persistente, é teimosa.
Sente o espinho, mas não desiste da rosa.
(HLuna)