Porque não sou eu uma besta estúpida,
Tranquilamente envolvida na irrelevância,
Largada na languidez da superficialidade,
Tão sábia, em total ignorância?
Porque bestial criatura tão sábia,
Não encontra conforto na simplicidade?
Em busca de que compreensão angustiante,
De que matéria é feita a felicidade?
A felicidade do não saber, da negação,
A felicidade sem detalhes, despida,
A alegria de não saber nada
E de seguir em frente destemida.
Ohhh temor, pai da razão humana,
Porque não surges da ignorância?
Porque acompanhas a imperiosa lógica
E do não conhecer mantém distância?
Sou eu em fim aquela besta estúpida,
Largada na morbidez do pensamento,
Na angustia da busca do saber constante.
Perdida no caos do arrependimento.
Tranquilamente envolvida na irrelevância,
Largada na languidez da superficialidade,
Tão sábia, em total ignorância?
Porque bestial criatura tão sábia,
Não encontra conforto na simplicidade?
Em busca de que compreensão angustiante,
De que matéria é feita a felicidade?
A felicidade do não saber, da negação,
A felicidade sem detalhes, despida,
A alegria de não saber nada
E de seguir em frente destemida.
Ohhh temor, pai da razão humana,
Porque não surges da ignorância?
Porque acompanhas a imperiosa lógica
E do não conhecer mantém distância?
Sou eu em fim aquela besta estúpida,
Largada na morbidez do pensamento,
Na angustia da busca do saber constante.
Perdida no caos do arrependimento.