UM NOVO AMOR
Vou me desnudar,
Me lançar com liberdade,
Na enigmática profundidade,
Vou me encantar,
Me transformar em uma sereia,
Dizer para a alma, vagueia...
No verso a verso da poesia,
Vou mudar minha postura,
Inventar uma utopia,
Realçada de esplendor,
Ainda que seja loucura,
Vou alcançar outra dimensão,
Fazer da concreta solidão,
Uma canção de ternura,
E vou cantar...
Vou cantar, vou cantar...
Sem censura, sem temor,
Vou desejar um novo amor.
- - - - - - - -
UM CANTO
Um canto de amor eu faço
juntando pedaço a pedaço,
os meus sonhos, as poesias,
tudo que que pensei um dia
e guardei com avareza,
pois que não tinha certeza
de os poder realizar.
Profundo, profundo é o mar
onde vagueiam as sereias
nas noites de lua cheia,
seus cabelos a pentear.
Sua canção logo prende
marinheiros destemidos,
que não taparam os ouvidos:
depressa, ao canto se rendem.
Realidade ou mentira,
eu não sei, quem saberá?
Mas procuro a verdade
nas cordas da minha lira,
que me acalenta e inspira,
noite e dia a dedilhar.
(HLuna)
Vou me desnudar,
Me lançar com liberdade,
Na enigmática profundidade,
Vou me encantar,
Me transformar em uma sereia,
Dizer para a alma, vagueia...
No verso a verso da poesia,
Vou mudar minha postura,
Inventar uma utopia,
Realçada de esplendor,
Ainda que seja loucura,
Vou alcançar outra dimensão,
Fazer da concreta solidão,
Uma canção de ternura,
E vou cantar...
Vou cantar, vou cantar...
Sem censura, sem temor,
Vou desejar um novo amor.
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UM CANTO
Um canto de amor eu faço
juntando pedaço a pedaço,
os meus sonhos, as poesias,
tudo que que pensei um dia
e guardei com avareza,
pois que não tinha certeza
de os poder realizar.
Profundo, profundo é o mar
onde vagueiam as sereias
nas noites de lua cheia,
seus cabelos a pentear.
Sua canção logo prende
marinheiros destemidos,
que não taparam os ouvidos:
depressa, ao canto se rendem.
Realidade ou mentira,
eu não sei, quem saberá?
Mas procuro a verdade
nas cordas da minha lira,
que me acalenta e inspira,
noite e dia a dedilhar.
(HLuna)