Ordem e Desordem; A doce dualidade da vida
Ordem e desordem
Forças que se combinam
Se misturam
No caldal histórico
Ora solstício
Ora equinócio
Ora trabalho
Ora ócio
A dualidade se acentua
E no crepúsculo se coaduna
À beleza interminável do incerto
Lá vem bifurcação !
Lá vem retidão !
Lá vem, Eva...
Lá vem, Adão.
E a maçã do amor
Trazida pela serpente da paixão
Encontra seu ápice
Na copulação
Fazendo o claro
Virar escuridão
De novo a contradição !
De novo a retroação, evolução !
Ordem e desordem
Que maravilhosa combinação
Não há preocupação
Existe a eternidade
Como expectadora indelével
Desta dança
Que se avoluma, agiganta
Um viva a incerteza !
Um viva a esperança !