MINHA BREVE ETERNIDADE
JB Xavier
Série Poemas Para mim Mesmo
Oh, divindades transcendentais, de inverossímeis energias,
Que do enense a memória rútila avivam os heroísmos,
Que me estendem a filha bastarda do Tempo, a Esperança,
Gerada no útero instável da Aventura, à qual chamamos Vida!
Oh círios flamejantes, que queimam a eternidade da minha lida,
E que ao me enviarem tempestades me expulsam da bonança,
Que insistem em me deixar a conclusão de intrincados silogismos
Nas marmóreas alcovas onde tua chama sanifica meus secretos dias...
Oh, numes de divinos influxos, deidades que jazem esquecidas e dolentes,
A mim, que careço de inspiração enquanto transito entre laivos aurirrosados!
Tragam-me a elegância, a graça e o encanto das gentis ostentações
Onde aguardo Eos anunciando, em sua carruagem de luz, um novo dia!
Hades,purifica-me com tua treva! Éolo, leva-me nos braços de tua ventania!
Lanço fora o biurá de onde o rosário de dores veio, em versos nunca cantados,
No reduto de uma alma onde as alegrias jazem, cansadas e insolentes!
A mim, poderosas áquilas! Levem a Éolo meu grito de liberdade!
Adejem as poderosas asas, alçando sonhos gráceis e persuasores
Pois que fiz da paixão que sente a Vida pelo Tempo, meu pináculo,
A culminância de onde nasce a vertedura de minha expectativa.
thálatta! thálatta!, O grito do exército de Xenofonte ainda ouço, na voz altiva
à espera do retorno ao lar, do alpendre apaziguado e do colorido abáculo
Tal como eu derramo no silêncio da alma os gritos precursores
Ecoando nos confins soturnos das galerias de minha breve eternidade...
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MY SHORT ETERNITY
JB Xavier
Series Poems for Myself
Oh, transcendental deities of unbelievable energy,
That's the memory enense rutile enliven the heroics
I extend the illegitimate daughter of Time, Hope,
Generated in the uterus unstable Adventure, which we call Life!
Oh flaming candles, which burn forever in my read,
And they send me to expel me from the storms calm,
Insist that I leave the conclusion of intricate syllogisms
In the marble alcoves where your flame sanifica day my secret ...
Oh, geniuses of divine influxes, deities that lay forgotten and sorrowful,
To me, that I lack inspiration while transiting between aurirrosados hints!
Bring me the elegance, grace and charm of gentle glitter
Where do I look Eos announcing in his chariot of light, a new day!
Hades, cleanse me with your darkness! Aeolus, take me in your arms gale!
Haul out biuro where the litany of pain came, never sung in verse,
In a bastion of the soul where the joys lie, tired and insolent!
To me, powerful that! Aeolus lead to my cry of freedom!
Flapping their powerful wings, lifting and dreams gracile persuaders
For what did the passion he feels for life by the time my pinnacle,
The culmination of which flows the pouring of my expectation.
Thalatta! Thalatta!, The cry of Xenophon's army still hear, in voice haughty
waiting to return home, the porch and appeased the colorful abáculo
As I pour in the silence of the soul cries precursors
Echoing in the gloomy confines of galleries of my brief eternity ...
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