MEMÓRIAS DE ABRIL
Ah! Se bem lembro era outono:
As tardes sempre tão sombrias
e o anoitecer às vezes sem luar.
Ouvia um canto de acalanto,
era plena hora da Ave Maria,
e o vento em silêncio a viajar.
Os mochos enclausurados nos seus ninhos
anunciavam com seus pios agourentos
que a noite não tardava em chegar.
Ah! As folhas que ressequidas e soltas
ao vento entregam-se ao léu,
cujo destino não há de se importar.
E cada vez então que chega outono,
é quase sempre assim no mês de abril,
a melancolia do outono faz lembrar.
De tantos pedaços da minha vida
guardados lá no fundo da memória
que em lembranças teimam em voltar.
Este texto está protegido por lei.
Reservados os direitos autorais.
Proibida a cópia ou a reprodução
sem prévia autorização.
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Ah! Se bem lembro era outono:
As tardes sempre tão sombrias
e o anoitecer às vezes sem luar.
Ouvia um canto de acalanto,
era plena hora da Ave Maria,
e o vento em silêncio a viajar.
Os mochos enclausurados nos seus ninhos
anunciavam com seus pios agourentos
que a noite não tardava em chegar.
Ah! As folhas que ressequidas e soltas
ao vento entregam-se ao léu,
cujo destino não há de se importar.
E cada vez então que chega outono,
é quase sempre assim no mês de abril,
a melancolia do outono faz lembrar.
De tantos pedaços da minha vida
guardados lá no fundo da memória
que em lembranças teimam em voltar.
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