Liberdade partilhada



Mostrei o que sou!
E me inundou e encantou.

O que realmente modulava em mim;
Desenhou traços profundos.

Fui contra as marés,
Nadou e remou teu revés.

Emergi de um abismo sem fim.
Trouxe a mim a tua poesia tão bela.

Cruzei linhas paralelas,
Pura magia singela.

Corri na contramão do vento, do tempo
A encantar todos os meus momentos.

E me alcancei na última estação...
Tanto no frio quanto no verão, vives em meu coração.

Rasguei minha carne, expus meu avesso,
Do fim ao começo, teu amor não tem preço.

O meu contexto
Por ti escrevo este texto.

E toda a sensibilidade verbal, emocional,
Por ser assim no simples e no plural.

Escondida em contra senso,
Navego em ti com ajuda do vento propenso.

Sufocando o bem, endeusando o mal.
Assim manifesto o meu sinal.

Postei nua minha identidade
E vi nela a tua eterna felicidade.

E toda a verdade anti-social ...
Que é produto de tua alma imortal.

Chocando a realidade dura.
Tens um caráter que perdura.

Vomitei iniquidades cruas
Colhidas de tua alma pura.

Ingeridas por razão irracional
Produto de um ser normal.

Sob forte pressão radical.
És para mim uma poetisa sensacional.

Viajo sem malas...
Para que? Se tua bagagem é intelectual!

Sem revolta ou bilhete de volta...
Sinto em ti uma pureza sem revolta.

Sinto-me leve, sem nada que me pese,
Porque és suave e bela até quando se atreve.

Sem alças das parafernálias
Trás no sangue o fulgor das vitórias sem mágoas.

Que pendurei num tempo que já teve fim.
Produzido por um talento intenso com perfume de jasmim.

Sigo só... Melhor assim...
E é por isso que te respeito a admiro tanto.

Insana, estranha, profana
Não adianta se depreciar que não me engana...

É o que pensam e podem pensar de mim.
Quem a conhece... Carmitinha... Te ama assim!

Duo: Carmen Lúcia Carvalho e Hildebrando Menezes

Navegando Amor e Carmen Lúcia Carvalho
Enviado por Navegando Amor em 23/04/2013
Reeditado em 23/04/2013
Código do texto: T4255535
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