Invasão da Noite
A noite fareja-me
Cansada de fugir,
Limito-me a olhar
Olhar através da janela fechada.
Não vejo a lua,
O clarão lá fora é o reflexo
Da da vela acessa aqui dentro.
Suas chamas aquecem
A tão fria visão da noite que me ilude.
Pra ela, tudo parece bom.
É a noite em sua mais perfeita atuação.
Mas, através das fendas deixadas
Nas roupagens que vestem
Os troncos das árvores... Me retraio.
A visão é perturbadora...
Ouço os chamados da noite e
Seus rugidos me apavoram.
Fecho as cortinas... Em vão.
Agora... aqui dentro parece lá fora.
Feito serpente de faro cortante
Sob a porta, vejo o adentrar da noite.
Paraliso-me diante do cheiro
Do seu fétido veneno... Nada incolor.
É... Chegou a hora...
Entrego-me e, devagar...
A minha alma evapora
A noite fareja-me
Cansada de fugir,
Limito-me a olhar
Olhar através da janela fechada.
Não vejo a lua,
O clarão lá fora é o reflexo
Da da vela acessa aqui dentro.
Suas chamas aquecem
A tão fria visão da noite que me ilude.
Pra ela, tudo parece bom.
É a noite em sua mais perfeita atuação.
Mas, através das fendas deixadas
Nas roupagens que vestem
Os troncos das árvores... Me retraio.
A visão é perturbadora...
Ouço os chamados da noite e
Seus rugidos me apavoram.
Fecho as cortinas... Em vão.
Agora... aqui dentro parece lá fora.
Feito serpente de faro cortante
Sob a porta, vejo o adentrar da noite.
Paraliso-me diante do cheiro
Do seu fétido veneno... Nada incolor.
É... Chegou a hora...
Entrego-me e, devagar...
A minha alma evapora