Abstração do Nada.

O Nada pulsa

O Nada é dinâmico

Ponto de colisão entre o ser e o não ser

Um jogo de construção e destruição

Mas ser me cansa e o não ser é chato

Então serei o Nada que pulsa

Em um breve instante atemporal

Que não se capta, não se sente

Pintei o Nada com traços de nada

Ele não tem limites

É infinito, é eterno

Implode e explode na tela

Simultaneamente...

Se confunde com a própria existência

O Nada é algo

É a substância indivisível

Substância intocável como o céu.

E o Nada me habita

O Nada das palavras

O Nada do tempo e do espaço

O Nada do tudo...