RECÔNDITO CAVALGAR***
(Só insiste sobre o chão
Balouçar dos seus cabelos).
Homem cavalga liberto
Sobre seu corcel pel´alma.
Às vitrines da paisagem
Devaneios e pensares
Na rota do seu destino.
(Recluso, o sol, entardece
Em arrebol p´ra seguir
Recôndito cavalgar).
Algo nascerá com marcas
Do mais desértico voar.
No estradeiro, rude e ermo oásis,
Descobrimentos novíssimos
Ao galope no inconsciente.
No quase escuro... Da poeira,
Da peregrinação só,
Novidades desabrocham
Em rubra rosa: Poesia.
*** Amigos! Dentro d´alma está a verdadeira poesia, aquela que brota sem medos, com marcas profundas do nosso existir e sem máscaras! Poetizemos sem temor de encontrarmos, num contato íntimo com Deus, nossas verdades! Um abraço, Alexandre! Ótimo sábado para todos!