Flores da Morte
Raras flores escondidas
amarelas por um instante
Não mais um minuto vividas
num Sol tão radiante.
Queria eu andar por essas flores
Tão preciosas parecem...
Mas por trás, traz horrores
E não há ninguém que não se esquece!
O esquecimento da eternidade
Sob a terra ainda úmida
De um inferno da Maldade.
Ah se o gosto da morte
fosse cantado por essas flores...
Nossa vida seria um mar de dores.
Que ironia das palavras...
Um mar de tristezas que correm
Deixando para trás nossas esperanças
que morrem...
Morrem por um instante...
Morrem para sempre...
E retornam para uma nova vida.
(Escrito em 20 de Outubro de 2003)