Irmão Cajado
Não são poucos vossos dedos,
Direitos e esquerdos... Pés e mãos.
Duros
Perjuro! Pra mim apontarão,
Irmão? De criação, só se for!
Facilmente se aborrece,
Desconhece,
O amor.
Não são poucos vossos dedos,
Azedos... Gotas de limão.
Nunca uma palavra doce,
“Faça isso, aquilo, ou se... Não!”
Irmão? Primo de terceiro grau, talvez!
Só ressalta ameaças,
Desconhece a graça.
Íntimo das leis.
Não são poucos vossos dedos,
Teclam o enredo... Dum filme de assombração.
Não move o fardo,
Indica pecados... Nunca a direção,
Irmão? No máximo cunhado!
Disparates,
Bate, bate, bate,
Vos apresento, irmão Cajado.
Só fala do inferno. “Sem terno... Estas nu!”
Office boy de satanás. O que faz... Acusar eu e tu.