VIVÊNCIAS – Um duo
Passo a passo impulsos de um “eu” mergulhador
Que perscruta, lapida e labuta...
O pulsar, o pensamento, o peito, o coração.
Na emoção de ir sempre à luta
Absolutamente se envolveram...
Ouço o vento,
a chuva,
o nascimento
Entregue estou às inspirações
Às vezes... Ao relento
Vivo intensamente
Cada momento presente
E me fixo e me agarro à sublime força!
Mesmo nadando contra a correnteza
Enfrento as tempestades
De cabeça erguida
Porque recebi o lastro familiar
Onde cultuo hoje e sempre
Tão profundas raízes,
cuja seiva traz não sei de onde
Lá dos genes longínquos dos ancestrais
Um suspiro, um lamento, um choro, um argumento...
Desfaço-me de fantasias e absorto recomponho-me.
Posto então minha identidade
Minha voz, um canto de alegorias
Com as quais saúdo um novo dia
De paz e alegria
Mas, algumas vezes nos desacertos
Decerto comoção e dor
Sou gargantas em chamas ardentes
Liberdade, o prazer e o amor.
Vida rica que jorra e flui nas veias
Escorre pelas paredes
Vai queimando em labaredas
O fogo que d’alma exala
O fulgor intrépido das águias
Sou desejo de grandes conquistas
Desbravador das intempéries
Do chão barrento, inóspito e inglório.
No percurso em ascensão, me consagro em vitórias.
Fruto de renúncias e sacrifícios
Olhares afeitos e ouvidos perfeitos perceptivos
Aos clamores, serei inteira à completude...
Com tirocínio depurado e trabalhado
Na entrega à delicada solicitude
Com as joias da vivência
Os vestígios?
São propícios e sem artifícios ou vícios
No esmero e maior capricho burilados
Pela arte são talhados e emoldurados
Retalhada bagagem e história
Em cicatrizes no compasso do tempo...
Graça Campos & Hildebrando Menezes
Passo a passo impulsos de um “eu” mergulhador
Que perscruta, lapida e labuta...
O pulsar, o pensamento, o peito, o coração.
Na emoção de ir sempre à luta
Absolutamente se envolveram...
Ouço o vento,
a chuva,
o nascimento
Entregue estou às inspirações
Às vezes... Ao relento
Vivo intensamente
Cada momento presente
E me fixo e me agarro à sublime força!
Mesmo nadando contra a correnteza
Enfrento as tempestades
De cabeça erguida
Porque recebi o lastro familiar
Onde cultuo hoje e sempre
Tão profundas raízes,
cuja seiva traz não sei de onde
Lá dos genes longínquos dos ancestrais
Um suspiro, um lamento, um choro, um argumento...
Desfaço-me de fantasias e absorto recomponho-me.
Posto então minha identidade
Minha voz, um canto de alegorias
Com as quais saúdo um novo dia
De paz e alegria
Mas, algumas vezes nos desacertos
Decerto comoção e dor
Sou gargantas em chamas ardentes
Liberdade, o prazer e o amor.
Vida rica que jorra e flui nas veias
Escorre pelas paredes
Vai queimando em labaredas
O fogo que d’alma exala
O fulgor intrépido das águias
Sou desejo de grandes conquistas
Desbravador das intempéries
Do chão barrento, inóspito e inglório.
No percurso em ascensão, me consagro em vitórias.
Fruto de renúncias e sacrifícios
Olhares afeitos e ouvidos perfeitos perceptivos
Aos clamores, serei inteira à completude...
Com tirocínio depurado e trabalhado
Na entrega à delicada solicitude
Com as joias da vivência
Os vestígios?
São propícios e sem artifícios ou vícios
No esmero e maior capricho burilados
Pela arte são talhados e emoldurados
Retalhada bagagem e história
Em cicatrizes no compasso do tempo...
Graça Campos & Hildebrando Menezes