Dialeto Poético
Ecoa forte o grito na estrada// O passo pulsa em plena madrugada
Da tua palavra tão encantada// noite orvalhada querendo molhar em palavras
No inicio... Era no peito calada// mas tal qual lua se fez iluminada
Soubestes soltar na manhã de domingo // a palavra pipa no céu mais azul
E tudo de repente, ao redor, ficou lindo// bailado solto preso por um fio de luz
Abristes com tua voz as portas e janelas // e no papel se fez primavera
E o sol entrou pelas frestas e soleiras // adjetivos querendo adornar
Onde se pôde ver a multidão cantar// substantivo querendo entoar
Sem mais o medo estampado nos olhos // exclamação de pura emoção
Como se ali estivesse à chave do mundo// abrindo o verbo mais profundo
Que se abriu de um minuto a um segundo// tempo de um verso se fazendo universo...
Dando cores aos céus de um azul profundo// meu anil, teu anil... Tudo a mil...
E o verde do mar se fez borbulhante// efervescendo formas e texturas apaixonantes
Como jardins de sonhos verdejantes // flores, lírios, livros livres e esvoaçantes...
O vento se apresentou viril e uivante // vento que leva e trás poesia inebriante
Arqueando e sussurrando versos delirantes// que deslizam pela pele detonando arrepios constantes
O ser revolucionário se fez então presente // pela luta constante de ser livre a cada instante
E iniciou-se a liturgia do versar penetrante // itinerante movimento de um mar de amar incessante
Somos dois marujos no amor navegante// tirando das águas a inspiração que vai alem do horizonte
Agora eu sou teu rei e és minha rainha// reinado de bailes poéticos em sonhos ecléticos
Presentes para sempre na mesma linha // andarilhos , bailarinos , equilibristas sobre as reticências
Pelo menos nos versos, poemas e rimas...//seremos tudo que o coração disser que sim , e a poesia se fizer solta assim...
Hildebrando Menezes// mellmello
Ecoa forte o grito na estrada// O passo pulsa em plena madrugada
Da tua palavra tão encantada// noite orvalhada querendo molhar em palavras
No inicio... Era no peito calada// mas tal qual lua se fez iluminada
Soubestes soltar na manhã de domingo // a palavra pipa no céu mais azul
E tudo de repente, ao redor, ficou lindo// bailado solto preso por um fio de luz
Abristes com tua voz as portas e janelas // e no papel se fez primavera
E o sol entrou pelas frestas e soleiras // adjetivos querendo adornar
Onde se pôde ver a multidão cantar// substantivo querendo entoar
Sem mais o medo estampado nos olhos // exclamação de pura emoção
Como se ali estivesse à chave do mundo// abrindo o verbo mais profundo
Que se abriu de um minuto a um segundo// tempo de um verso se fazendo universo...
Dando cores aos céus de um azul profundo// meu anil, teu anil... Tudo a mil...
E o verde do mar se fez borbulhante// efervescendo formas e texturas apaixonantes
Como jardins de sonhos verdejantes // flores, lírios, livros livres e esvoaçantes...
O vento se apresentou viril e uivante // vento que leva e trás poesia inebriante
Arqueando e sussurrando versos delirantes// que deslizam pela pele detonando arrepios constantes
O ser revolucionário se fez então presente // pela luta constante de ser livre a cada instante
E iniciou-se a liturgia do versar penetrante // itinerante movimento de um mar de amar incessante
Somos dois marujos no amor navegante// tirando das águas a inspiração que vai alem do horizonte
Agora eu sou teu rei e és minha rainha// reinado de bailes poéticos em sonhos ecléticos
Presentes para sempre na mesma linha // andarilhos , bailarinos , equilibristas sobre as reticências
Pelo menos nos versos, poemas e rimas...//seremos tudo que o coração disser que sim , e a poesia se fizer solta assim...
Hildebrando Menezes// mellmello