TRANSLÚCIDO
TRANSLÚCIDO
Por Heronildo Vicente
Não sou nada, “nadica”
Led credo Maria
Por tanta vida
Fática vida!
E no instante sorrateiro
A vida demanda credo
Credo in deum
Todo o sempre!
No devaneio da mente
Corpo padece
Até se esquece
Do que tiveste!
Não se revela os segredos
Tão pouco da alma
Quanto mais do coração
Por isso tumulo cumulo agora é!
Nada sou nada serei
Nada és e nada há de ser
Salvo, transcender o ego.
É o que é, sou o que sou, e pronto.