ONIRISMO

ONIRISMO

Joyce Sameitat

Tropeço delirante;

Neste mundo errante;

Que gira sem parar;

Me mudando de lugar...

No meu espaço onírico;

Ácido acetilsalicílico;

Para de dores não sofrer;

Quando a lucidez arder...

E entre sonhos confusos;

Sou qual um parafuso;

Que não sabe se encaixar;

No que está a rodar...

Melodrama... Sintaxe;

Ecos ou paralaxes;

De algo sem destino;

Que vejo mas não defino...

E no início da alvorada;

Meu corpo faz parada;

Deixando a alma entrar...

Não diz onde foi passear!

SP 09/03/13