Pé de poesia
Fui ao pé de poesia
E apanhei poemas com as mãos
Que nos galhos baixos estavam os de amor.
Poetei, poetei... E o tempo passou.
Voltei ao pé de poesia
E só havia poemas nos galhos altos
Subi! E apanhei poemas com as mãos.
Poetei, poetei... E o tempo parou.
Retornei ao pé de poesia
E nada havia, que poemas de vez!
Então, apanhei poemas de esperança.
Poetei, poetei... E o tempo voltou.
...
O pé de poesia floresce nas manhãs de inspirações,
Frutifica-se nas tardes de emoções
E nas madrugadas frias, somente vegeta com a solidão.
........... " Catarino Salvador ".