Pé de poesia

Fui ao pé de poesia

E apanhei poemas com as mãos

Que nos galhos baixos estavam os de amor.

Poetei, poetei... E o tempo passou.

Voltei ao pé de poesia

E só havia poemas nos galhos altos

Subi! E apanhei poemas com as mãos.

Poetei, poetei... E o tempo parou.

Retornei ao pé de poesia

E nada havia, que poemas de vez!

Então, apanhei poemas de esperança.

Poetei, poetei... E o tempo voltou.

...

O pé de poesia floresce nas manhãs de inspirações,

Frutifica-se nas tardes de emoções

E nas madrugadas frias, somente vegeta com a solidão.

........... " Catarino Salvador ".

Catarino Salvador
Enviado por Catarino Salvador em 09/03/2013
Reeditado em 10/03/2013
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