O Tempo,a morte e a imortalidade
Relembro minha vida
E às vezes fico espantado
Como aconteceu tanta coisa?!
Que sacudiram meus horizontes
E transformaram minha vida
Em fases tão diferentes
Que às vezes ao entardecer sinto medo de envelhecer
Pergunto-me
Será que já vivi tanto?!
Ou será apenas o espanto
De se preocupar tanto com o tempo
Imaginando que possa ser contado
Aquilo que é apenas um aspecto
Do nosso intelecto
Querendo tudo entender
Sem imaginar que o infinito
Não pode caber
Num relógio, num calendário.
Nem mesmo no nosso diário sentimental
Porque a verdadeira dimensão é intemporal
Tem gente que diz: Isto é um absurdo!:
“Você está enganando à si próprio com medo da morte fatal”
Como se o que chamamos de morte possa matar o que é imortal