http://youtu.be/Q32jEWJaS6YNem sempre quem se vicia ,sucumbe em golpes fatais; quem se vicia em poesia, nâo larga o vicio jamais.( Arlindo Tadeu Hagen




Beatifico vicio



Amei,amei,amei ,meu beatifico vicio
Que impregnada, em ventura, a alma
Tornei,pois,minha vida sacro oficio
Levado pela poesia em viajem calma...

Não deixarei triste magoa,em meu rastro,
Deveras,arrebatado a um estranho céu...
Curei feridas,tirando-lhes os emplastros
Beatifico vicio do amar,ainda que no léu

Vivo,sei,entre deuses e indomadas feras
Contudo ,minh’alma aspira este leve alento
Posto que,resistindo,desde as priscas eras
Transforma ,em sentidos sonetos, o desalento

Flui livre ,em meu rubro sangue ,tão quente
A seiva deste vivificante e sagrado poema
Ah!vicio benfazejo domina-me,sutil,silente...
Deixa-me,pois,da querência divina,viver,apenas!



Este poema foi escrito em resposta a esta mensagem linda que os amigos Ernesto e Regina Rios me enviaram

























Nem sempre quem se vicia ,sucumbe em golpes fatais; quem se vicia em poesia, nâo larga o vicio jamais.( Arlindo Tadeu Hagen