LEVE... LÍVIA... LIVRE
Minh’alma alcançou voo batendo suas asas
Enfrentando tormentas... Furacões... Tornados
Plainando no céu seguiu a bebedeira do azul
Lá de cima apavorada vê o mal e a descrença na terra
Tenta fugir para bem longe! O fio de prata a mantem presa
Trazendo de volta ao seu mosteiro como tantas outras almas
Neste planeta se aprimorando convivendo uns com os outros
Enfrentando adversidades... Atravanco... Sofrimentos... Dores
A’lma percebe seu corpo sua vestimenta... Sua roupa
O Divino traçou para ela um destino... Uma trilha... Um caminho
Se o mundo não puder transformar! Será o bálsamo o acalento
Como as flores que embelezam a vida e confortam na morte
Estrelas lamparinas iluminando a noite escura
Água cristalina escorrendo pelo solo brotando vidas
O sol anunciando novo dia oportunizando começar tudo de novo
À noite em silêncio a natureza se refaz do caos da grandiosa vida
Para o corpo que labutou por seu pão o descanso do sono merecido!
Percebeu então a’lma que tudo na natureza tem um propósito um sentido
Que o criador é justo... Benevolente... Perfeito! Primorosa é sua criação!
E o verbo se faz com a palavra justiceira... Sábia... Verdadeira!