Viver simplesmente
Eu tenho as minhas razões
De sobrevivência.
Há coisas tão complicadas
À nossa existência.
Eu fujo das confusões
Que são tão normais.
Há coisas na nossa vida
Que são surreais.
Eu paro e nunca direi
A fala da mente.
Um sonho existe sozinho
Na vida da gente.
São coisas inevitáveis
Que roubam a fala.
Inevitáveis razões
Da voz que se cala.
E se for p'ra sorrir
Vamos sorrir!
E se for p'ra chorar
Vamos chorar!
E se for p'ra sentir...
E se for p'ra sentir...
Vamos todos sonhar!
A vida passou nos olhos
Um doce sabor.
A vida passou nos peitos
O gosto do Amor.
Por isso, complico menos
E sigo a cadência.
Eu tenho as minhas razões
De sobrevivência.
Se for p'ra chorar, eu choro
E sem mais nem menos,
Começo logo a sorrir
Nos lábios venenos.
Se for p'ra viver, eu vivo
Sem complicação.
E na cadência do verso
Eu deixo a razão.
E se for p'ra sumir
Vamos sumir!
E se for p'ra falar
Vamos falar!
E se for pr'a existir...
E se for pr'a existir...
Vamos todos cantar!
Eu quero a vida levar
Sem grandes problemas.
Sorrir, viver plenamente
Fazendo poemas.
Por isso, não busco causas
Na vaga ciência.
Há coisas tão complicadas
À nossa existência.
Procuro o sorriso fácil
Sentir nos meus lábios.
Viver sem a crença e o drama
Dos mágicos sábios.
Não nego a facilidade
Na nossa existência
Eu tenho as minhas razões
De sobrevivência.
E se for p'ra partir
Vamos partir!
E se for p'ra cantar
Vamos cantar!
E se for pr'a sorrir...
E se for pr'a sorrir...
Vamos todos sonhar!
Vamos todos cantar!
Vamos todos amar!
12/02/2013