RUMO ÀS ESTRELAS
Olho pra rua, agora deserta a essa hora...
Tenho ímpetos de sair sem rumo,
já que o silêncio predomina e não há
ninguém que possa contar meus passos.
Permanece apenas minha sombra na vigília...
Ando, pensamento vai além das fronteiras
da realidade palpável...
Respiro fundo esse ar noturno, solene...
Agora não temo mais adentrar-me na subjetividade,
Experimento as sensações e os sentidos da mente
E envolventes emanações de paz, tomam-me toda...
Viajo rumo às estrelas que aguardam-me há séculos!
Denise Flor©