TRANSLÚCIDO

TRANSLÚCIDO

Joyce Sameitat

Floresta assombrosa e encoberta;

De sonhos translúcidos de luar...

Estradas azuis cortam-na retas;

Para meu coração poder pousar...

E na névoa que se desprende qual chuva fina;

Voam leves tudo o que eu sinto e o que sou...

Gostaria bem que fosse a minha sina;

Sentir o que ela sente e no que se tornou...

Ela é encanto e magia medieval;

Só a vejo em sonhos com concentração...

Um pedaço de mim que não é banal;

Mas sim causa de muita contradição...

Meu amor brota dela;

Qual um rio caudaloso...

É minha causa primeva;

Em meu olhar jocoso...

SP - 31/01/13