POR MUITO MENOS...
Já estive por muito menos que os velhos cinqüenta e três,
Aos quarenta, eis que eu vestia era mais de trinta e oito...
Depois dos cinqüenta repasses, não passo de trinta e seis,
Agora no osso, não sou mais tão moço quanto aos dezoito!
Ainda, às vezes me olho com meus olhos de menino,
Jamais me prometo, àquilo que a mim não convém...
Entrelaçado a este astro, as estrelas e as letras do Divino,
Mineiro que é Mineiro madruga, e nunca perde o trem!
Na minha memória, uma longa história se resume em verso,
São pelas fendas, frestas em que me acho procurando a direção...
Cromos, caricaturas, criaturas nuas neste mesmo universo,
Meu linguajar é simples e de forma pura da própria expressão!
Mesmo sem esquema, sem nenhum tema me pego na contramão,
Mas também sou o inverso do reverso no contra verso desta visão...
Sendo que sei, que cada um será capaz de perfilhar a uma só nação,
Ascensão dos neurônios, certificando o poder de crer na perfeição!
Autor: Valter Pio dos Santos
Jan-2013